
O banco de problemas da ESP/CE, resultado do diagnóstico realizado nas pré-oficinas com a participação de diversos atores locais, é a semente de um processo mais amplo, de diagnóstico e tratamento de problemas do SUS em nosso estado. Em quaisquer das instituições onde sejam aplicadas as metodologias presentes na Oficina de Design de Serviços é possível gerar um banco de problemas que reflita as dores específicas desses cenários.
Na ESP, esse banco é composto por todos os problemas identificados, categorizados e priorizados nas pré-oficinas.
Aproximadamente 128 pessoas divididas em 6 encontros nas Pré-Oficinas mapearam e priorizaram 106 problemas, divididos por cada área:
Educação e Extensão (24), Desenvolvimento Educacional (9), Pesquisa em Saúde (17), Inteligência em Saúde (14), Governança e Gestão (13) e Inovação e Tecnologia (29).
Para que o esforço empregado para a resolução dos problemas fosse mais eficiente, foram organizados semanticamente em categorias e subcategorias. Ao todo, se formaram 6 categorias e 12 subcategorias, a saber:
- Deficiência no planejamento, fluxos e processos
- Processos Administrativos
- Processos de Gestão
- Processos Comunicacionais
- Fragilidade na força de trabalho
- Gestão, Dimensionamento, Avaliação e Qualificação da Força de Trabalho
- Vínculo e Quantitativo das Equipes
- Fragilidade na autonomia financeira e sustentabilidade
- Empoderamento institucional e protagonismo
- Captação de recursos
- Fragilidade político-institucional
- Capital político
- Políticas internas
- Deficiências na infraestrutura física-material
- Arquitetura e mobiliário
- Softwares e equipamentos
- Deficiências na infraestrutura tecnológica
- Sistemas e soluções digitais
O banco de problemas priorizados e categorizados da ESP pode ser conferido, em sua totalidade, no painel abaixo, ilustrado com gráficos, cores e indicações do status de encaminhamento.
O banco de problemas permitiu que o time de Design do Felicilab reconhecesse problemas de diferentes áreas que poderiam ser agrupados por sua aproximação semântica, ou seja, pelo significado equivalente de suas redações validadas nas pré-oficinas de cada eixo/área. Estes problemas foram chamados de “problemas transversais” e organizados em 13 clusters. Nomeamos de cluster o conjunto de problemas transversais categorizados agrupados com a soma de suas GUTs, suas causas e seu relacionamento com os macroprocessos e objetivos estratégicos. Estes clusters podem ser consultados no link abaixo:
